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10 de jun. de 2013

Sentimento sem sentido

E de repente meu coração parou,
Parecia um tiro no peito
mas era bom

Aquela vontade de correr
e gritar sem saber o que
nem pra quem.

Voltou então a pulsar
a bater e pular
esse é o coração
Que me insiste fazer apanhar

E caminhando na rua
cada batida no peito
me fazia andar mais rapidamente
tamanha força que tem sobre mim.


27 de mai. de 2013

MUNDO MUNDANO

Entre o sol e a Lua
Basta uma rua de estrelas
O quão bom é a distância do mundo real
É certo que o mundo fantástico me faz feliz
Não pra sempre, mas apenas até voltar a realidade

Basta cores de fundos de garrafas
Bastam quantidades de elementos alucinógenos
E tudo ficará lindo, belo até voltar a realidade

Espreita o mundo e seja feliz
Sorria pra tudo e seja um idiota
Chore e se torne insuportável

Fale e seja Falso
Respire e seja egoísta
Egocentrize-se e todos te admirarão
Realmente, esse é o fundo do mundo

5 de out. de 2012

Eu Gosto De Você!

Eu Gosto de Você!
Eu gosto de você!
Esta frase não chega a ser um "eu te amo"
Mas é uma linda oração...

Eu Gosto de você
...É tão verdadeiro
E consta todos os elementos necessários
Para que a expressão seja completa

Eu gosto de você.
"eu" é algo pessoal, íntimo, próprio

Gostar é um sentimento que
Tem limite psicológico,
Ultrapassando as vezes dificuldades
Podendo estas vezes ser dita como amor
Mas com mais letras

Eu gosto de você!
..."de"... parece pouco e inútil, não?
Pois não é...
Essas duas letrinhas fazem os pronomes "eu" e "você"
Querer ser a primeira pessoa do plural, "nós"!

Eu gosto de você...
Você, nesta oração
É o que torna a frase com sentido, tão valiosa e importante...
Pelo Menos para mim!

30 de ago. de 2012

Desando

Ah, mundo idiota
Porque me tratas assim
Se nada me aplico a fazer
Para o mal te causar

Além da vista embaçada
Há um clamor de saudade
E aberrações de ódio
Estampados nos cabelos longos que já não tenho

O preceito de gostar
Já ficou para trás
Agora mostre-me o definitivo
E amar...
Como é que se faz?




22 de jul. de 2012

É...


E naqueles dias que nada mais importa
que tudo deixa de ter sentido
o importante deixa de ser vida
e sobreviver talvez seja a única saída

e o mundo começa girar errado
é o contrário do que você queria
não existe pausa nem continue
não é algo para ser jogado...

e estes são os dias que tudo muda
e nada mais tem graça
você não sabe o sentido da vida
Que só passa ser um sinônimo de desgraça

Ah futuro idiota
já nem sei o que pensar
Deixei muita coisa de lado
e nada pareceu adiantar

não sou nem de falar palavrão
mas não adianta brigar nem jogar pedra
mesmo sem nenhuma discussão
me obrigo a terminar dizendo: merda!

27 de mai. de 2012

Amigotempo (WcV)


É colega, o tempo passou
e tudo mudou
é assim que deveria ser,
não passamos de velhos conhecidos
e tudo que tinha acontecido
não foi o suficiente
para ter me convencido
que ainda somos bons amigos...

É amigo, o tempo passou
e nada mudou
é assim que deveria ser
já passamos de grandes amigos
e não adianta vir querer dizer
algo pra tentar me magoar
pois não será o suficiente
pra saber que seremos sempre
os mesmos grandes amigos!

Essa é uma das funções do tempo,
da distância e do destino
e mesmo que te machuque por dentro
desde moço até menino
é visível a diferença
com suas formas de ser, de viver
Do amigo e do colega
e enquanto um faz com você
o outro apenas prega,
apenas diz o que fazer.

25 de mai. de 2012

Big Boss - A musa do bigode (WCV)



Está poesia foi feita em 2007, no primeiro ano da faculdade de Direito, quando então um colega de faculdade, em uma festa junina, conheceu Deli...Segue então, logo abaixo, a eterna história do romance que ocorreu...



Em festa de São João
Tem pipoca e tem quentão
Mas para o Tiu
Tem mulher de bigodão

E pulando a fogueira
Era festa e alegria
No momento de bobeira
De bigode tenho alergia

Mas isso não ~e nada
O que era pra ser uma de cada
O tiu pegou a mulher barbada

E então foi assim
Carinho aqui e ali
Mas o melhor de tudo
Era o bigodinho da Deli

E ainda tem mais
De mulher não tinha nada
Pois parecia um capataz

Tá, agora deu
Eu não digo mais nada
Mas ela era mais macho do que eu

Ao estar tão carente
Virava o olhinho
E tudo tão de repente
Pegava na bunda do tiuzinho

Naquela noite de festa
Na maior escuridão
Quase nada se via
Além do seu bigodão

E se o caso fosse sério
Efosse tudo direitinho
Nasceria uma guria
Com um lindo bigodinho

E na volta para casa
Em prantos o Tiu ficava
Com saudades da amada
Um bigode lhe faltava

A beleza não é tudo
Amor é uma coisa louca
Para um cara tão sortudo
Falta uma mulher com pêlo na boca

24 de mai. de 2012

Carta de um Anjo (WCV)




Para as pessoas que amo e não sabem disso!

É, passaram anos e vocês não melhoram seu jeito com os outros,
lhes falta educação, lhes falta jeito, lhes falta amor e carinho.

A superioridade que tanto buscam está na simplicidade que muitos nem demonstram
pois estão ocupados fazendo algo por vocês....

Talvez, eu espero, que algum dia vocês compreendam todo esse esforço,
Que a benção destes que trabalham sem que vocês percebam transpacem por seus seres.

É inútil querer mudar seus pensamentos e suas visões agora,
mas talvez enquanto a natureza mude, suas vidas atravessem por períodos que
necessitem de atenção forçada...

juro, de coração, que não desejo nada disso,
mas nada posso fazer se assim já está escrito.

Agradeço a todos que conseguem atender a minha mensagem,
e aqueles que ainda não vem o quanto os amo, não se importem, continuarei protegendo cada um de vocês.

Ass: Seu Anjo

23 de mai. de 2012


Hoje um texto na íntegra de minha amiga Angelica Coelli, que manda muito bem com lápis, papel e seu voluntário mas imprevisível pensamento.




Do silêncio e das cores da vida de um vagabundo




     Provocador! Recusou um carro no aniversário de 18, trancou a faculdade aos 21. Hoje, tem só um quarto antigo de motel para chamar de lar e um violão velho para fazer uns trocados. Em sua cidade natal, só o que sabem dele é o que contam os cartões postais. Errante! Não é que ele não se sinta parte de lugar algum... erro crasso relacionar a tal seu desconforto crônico! Muito o oposto é o mal que com constância lhe furta o sono e o põe alcunha de devaneador. Distrai-se, com cada leve ruído sussurrante da liberdade, ela o chama pelo nome e lhe incita as mais exuberantes fantasias sobre o real viver. E forte como a gravidade, ele precisa ir. Simples assim! Desde muito cedo, sente-se diferente, sempre sentiu tudo bem mais forte! E não é de espantar que se diga pertencedor de todos os lugares. Um ingênuo sonhador - diz o vulgo - pobre menino vagabundo! Ah, se soubessem eles, que sem amarras o mundo todo pertence a ti, e, então, essas preocupações normais de tantas pessoas iguais minimizam-se a meras tolices insossas! Embora, admito, seria insincero não mencionar que vez ou outra a humorosa covardia o encontra desprevenido e leva consigo um ou outro sonho que ele segurava desatencioso e sem a habitual paixão. Noutro instante, porém, bem logo e na maior parte do tempo, tem um atrevimento obstinado que o arrasta ao desconhecido, aliado a um gosto doce e, quiça, especial por cada hoje. Em um novo horizonte a cada sonolento amanhecer e, por companhia, apenas aquelas cordas gastas, dedilha algum silêncio e as cores da tardinha com maestria e suavidade; diz ser sempre tempo propício para uma canção. É um aprendiz; enamorado pelas palavras e mesmo sem perícia, deita sobre o papel alguns breves sopros de caos, que é a sua alma aventureira, que é a sua alma poetisa. Ora febril, ele transborda. Ora paciente, ele deixa! Deixa a areia morosa deslizar pela ampulheta do tempo; sete vezes ou sete vezes sete. O quanto for necessário. Espera por aqueles raros dias em que desperta e é só para ele que se pinta o sol e é só para ele que se sopra o vento. Nesses momentos insólitos, com inocente gentileza ele compartilha com o mundo as cores do seu sorriso e o pulso leve de alguns versos confusos concebidos em uma madrugada qualquer. E é só o que lhe basta! Porque, ele sabe não ser nada mais do que um simples contador de histórias, como todos são; já que bem no fim da estrada, nada resta além de marcas. Marcas que o tempo pacientemente desenha sobre cada um de nós; marcas que narram, mesmo que sutilmente, o que não tivemos tempo de contar.

Texto de: Angélica Coelli - Marechal Cândido Rondon, 12 de janeiro de 2012.

22 de mai. de 2012

Quanta Vontade (WCV)



É incrivel a vontade que dá
de salvar o mundo
de aprender a amar

do amanhã quando talvez
eu nunca pare de gostar
e do quanto mais
eu possa fazer
qualquer coisa que seja
pra estar com você

É incrivel o poder do amor
que salva vidas
muda o mundo
faz do raso algo profundo
faz da pedra uma forma de esplendor

não posso parar
enquanto eu fantasio em palavras
pensando em teus olhos
eu posso dizer
que não existe nada além
do sentimento que me convem

e pensando em tua boca
que me chama de louco
e até me chinga um pouco
é incrível saber
que tudo que vem de você
mal não me faz
só alegria me trás
e o mundo pode salvar