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24 de out. de 2011

Influência

(WCV)

Quero um bloco de guerra por cada canto de paz
quero um murro na cara pra não dizer nunca mais
Quero um pranto solo em um coral de Dó
Quero uma fonte de vida em uma praça só
Quero aulas de beijo para não morrer na solidão
Quero beijos de dor mas vindas do coração
Quero tudo pra mim e nada também
Quero a força da flor e um pedaço do além

E se tudo passa, o tempo passa também
Surgem flores frutos e folhas secas
todos pelo chão
alguns nas mãos, embora sempre chegarão ao chão

Surgem passeios noturnos como inspiração
Lapís nas mãos como anotações
Palavras nas bocas como humilhação
E dentes de juízo como sublimação

São todas palavras sem nexo algum
Mas que faz o tempo passar
e quem sabe assim poder dizer
Que ainda não é hora de morrer
Há todo o tempo pra isso conquistar.

23 de fev. de 2011

Entre Ursos e Formigas

É quase calor há quase tempos
Quando nem começou os dias de sol
Já se passou o tempo forte das flores
Mas só agora nascem as maiores, agora é que o sol começa a girar

Que começa quando as primeiras asas de vôo levantarem
Com tanto calor é hora de abandonar os buracos e a caverna
E nesse novo tempo sossegam os peixes e pedaços de açucares
Para que possam comer aqueles que são inúteis enquanto inverna

Asas para o sul e gelo para o norte
O que pra um representa a vida
Para outros é a morte
Falo dos ursos e formigões
que dizem sofrer no inverno
Mas se vingam nos Verões

No aguardo da refeição,
esperam dias e meses
E tudo que comem no inverno
é o que não comem no verão!

Logo que a comida estocar
É porque o calor já se foi
E o sol parar de raiar
Cada bichinho para seu lugar
Então o outono já pode começar.